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3.
Arq. bras. cardiol ; 117(5): 934-941, nov. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350016

RESUMO

Resumo Fundamento: A doença de Chagas leva à redução da capacidade funcional. Entretanto, o estágio em que o comprometimento funcional é detectável permanece obscuro. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo comparar a capacidade funcional de pacientes em diferentes estágios da doença de Chagas e de indivíduos saudáveis e verificar os determinantes do consumo de oxigênio de pico (VO2pico). Métodos: Em um estudo transversal, foram selecionados 160 indivíduos, 35 saudáveis e 125 com doença de Chagas. No grupo chagásico, 61 (49%) estavam na forma indeterminada da doença, 45 (36%) com cardiomiopatia chagásica (CC) e função cardíaca preservada e 19 (15%) com disfunção cardíaca e CC dilatada. Os dados foram analisados por meio de análise de regressão univariada e multivariada. A significância estatística foi fixada em 5%. Resultados: Pacientes na forma indeterminada da doença apresentaram capacidade funcional semelhante a indivíduos saudáveis (p> 0,05). Pacientes com ChC e função cardíaca preservada apresentaram VO2pico menor que os pacientes na forma indeterminada (p <0,05), mas apresentaram valores de VO2pico semelhantes ao ChC dilatado (p = 0,46). A idade, sexo masculino, classe funcional da NYHA, pressão arterial diastólica, razão entre a velocidade do fluxo transmitral diastólico precoce e a velocidade anular mitral diastólica precoce, a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e o diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo foram associados à capacidade funcional. Porém, apenas idade, sexo masculino, FEVE e classe funcional da NYHA permaneceram associados ao VO2pico no modelo final (R2 ajustado = 0,60). Conclusão: Pacientes com CC apresentam menor capacidade funcional do que pacientes na forma indeterminada. FEVE, idade, sexo masculino e classe funcional da NYHA foram determinantes do VO2pico em pacientes com doença de Chagas.


Abstract Background: Chagas disease leads to reduced functional capacity. However, the stage at which functional impairment is detectable remains unclear. Objectives: The present study was addressed to compare the functional capacity of patients at different stages of Chagas disease and healthy individuals and to verify the determinants of peak oxygen uptake (VO2peak). Methods: In a cross-sectional study, 160 individuals were selected, 35 healthy and 125 with Chagas disease. In the Chagasic group, 61 (49%) were in the indeterminate form of the disease, 45 (36%) with Chagas cardiomyopathy (ChC) and preserved cardiac function and 19 (15%) with cardiac dysfunction and dilated ChC. The data were analyzed using univariate and multivariate regression analysis. Statistical significance was set at 5%. Results: Patients in the indeterminate form of disease showed similar functional capacity to healthy individuals (p>0.05). Patients with ChC and preserved cardiac function had lower VO2peak than patients in the indeterminate form (p<0.05), but showed similar VO2peak values than dilated ChC (p=0.46). The age, male sex, NYHA functional class, diastolic blood pressure, ratio of the early diastolic transmitral flow velocity to early diastolic mitral annular velocity, left ventricular ejection fraction (LVEF) and left ventricular end-diastolic diameter were associated with functional capacity. However, only age, male sex, LVEF and NYHA functional class, remained associated with VO2peak in the final model (adjusted R2=0.60). Conclusion: Patients with ChC had lower functional capacity than patients in the indeterminate form. LVEF, age, male sex and NYHA functional class were determinants with VO2peak in patients with Chagas disease.


Assuntos
Humanos , Masculino , Cardiomiopatia Chagásica , Doença de Chagas , Volume Sistólico , Estudos Transversais , Função Ventricular Esquerda , Diástole
5.
Arq. bras. oftalmol ; 84(5): 467-473, Sept.-Oct. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1339219

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To comparatively evaluate the subfoveal choroidal thickness and the peripapillary retinal nerve fiber layer thickness in patients with chronic heart failure relative to control subjects. Methods: A total of 72 chronic heart failure patients and 40 healthy control subjects were enrolled in this study. The patients were categorized into 2 groups: group 1: patients with 30-50% left ventricle ejection fraction and group 2: patients with the corresponding fraction value of <30%. The subfoveal choroidal thickness and the peripapillary retinal nerve fiber layer thickness were measured by spectral domain-optical coherence tomography. Results: The mean subfoveal choroidal thickness was 250.24 ± 68.34 µm in group 1 and 216.72 ± 71.24 µm in group 2, while it was 273.64 ± 77.68 µm in the control group. The differences among the 3 groups were statistically significant. The average peripapillary retinal nerve fiber layer thicknesses were 100.34 ± 8.24, 95.44 ± 6.67, and 102.34 ± 8.24 µm, respectively. No significant differences were noted in the peripapillary retinal nerve fiber layer thicknesses between group 1 and control group, but it was significantly lower in group 2. Conclusion: Our study thus revealed that the subfoveal choroidal thickness was lower in patients belonging to both the chronic heart failure groups in comparison to those in the control group. However, the alteration in the peripapillary retinal nerve fiber layer thickness was noted in only patients with <30% left ventricle ejection fraction. In the clinical practice, reductions in these values are correlated with decreased left ventricle ejection fraction, which may be important for the follow-up of chorioretinal diseases and the evaluation of glaucoma risks in patients with chronic heart failures.


RESUMO Objetivo: O objetivo do nosso estudo foi avaliar a espessura coroidal subfoveal e a camada peripapilar de fibras nervosas da retina em pacientes com insuficiência cardíaca crônica, em comparação com um grupo de controle. Métodos: Setenta e dois pacientes com insuficiência cardíaca crônica e 40 controles saudáveis foram inscritos. Os pacientes com insuficiência cardíaca crônica foram divididos em dois grupos, de acordo com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 30-50% foram incluídos no grupo 1, enquanto valores de fração de ejeção do ventrículo esquerdo inferiores a 30% foram incluídos no grupo 2. A espessura coroidal subfoveal e a espessura da camada peripapilar de fibras nervosas da retina foram medidas por tomografia de coerência óptica de domínio espectral. Resultados: A espessura média da coroide subfoveal foi de 250,24 ± 68,34 µm no grupo 1, 216,72 ± 71,24 µm no grupo 2 e 273,64 ± 77,68 µm no grupo controle. As diferenças entre os três grupos foram estatisticamente significativas. A espessura média da camada peripapilar de fibras nervosas da retina foi de 100,34 ± 8,24 µm, 95,44 ± 6,67 µm e 102,34 ± 8,24 µm, respectivamente. Não houve diferença significativa na espessura da camada peripapilar de fibras nervosas da retina entre o grupo 1 e o grupo controle, mas os valores foram significativamente menores no grupo 2. Conclusão: Nosso estudo mostrou que a espessura coroidal subfoveal foi menor em ambos os grupos de insuficiência cardíaca crônica, em comparação com controles saudáveis. Porém, a camada peripapilar de fibras nervosas da retina mostrou-se alterada apenas em pacientes com menos de 30% da fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Na prática clínica, reduções nesses valores, correlacionadas com a diminuição da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, podem ser importantes para o acompanhamento de doenças coriorretinianas e a avaliação dos riscos de glaucoma em pacientes com insuficiência cardíaca crônica.

11.
Arq. bras. cardiol ; 111(5): 710-719, Nov. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973795

RESUMO

Abstract Background: Recent studies suggest that baseline prolonged PR interval is associated with worse outcome in cardiac resynchronization therapy (CRT). However, a systematic review and meta-analysis of the literature have not been made. Objective: To assess the association between baseline prolonged PR interval and adverse outcomes of CRT by a systematic review of the literature and a meta-analysis. Methods: We comprehensively searched the databases of MEDLINE and EMBASE from inception to March 2017. The included studies were published prospective or retrospective cohort studies that compared all-cause mortality, HF hospitalization, and composite outcome of CRT with baseline prolonged PR (> 200 msec) versus normal PR interval. Data from each study were combined using the random-effects, generic inverse variance method of DerSimonian and Laird to calculate the risk ratios and 95% confidence intervals. Results: Six studies from January 1991 to May 2017 were included in this meta-analysis. All-cause mortality rate is available in four studies involving 17,432 normal PR and 4,278 prolonged PR. Heart failure hospitalization is available in two studies involving 16,152 normal PR and 3,031 prolonged PR. Composite outcome is available in four studies involving 17,001 normal PR and 3,866 prolonged PR. Prolonged PR interval was associated with increased risk of all-cause mortality (pooled risk ratio = 1.34, 95 % confidence interval: 1.08-1.67, p < 0.01, I2= 57.0%), heart failure hospitalization (pooled risk ratio = 1.30, 95 % confidence interval: 1.16-1.45, p < 0.01, I2= 6.6%) and composite outcome (pooled risk ratio = 1.21, 95% confidence interval: 1.13-1.30, p < 0.01, I2= 0%). Conclusions: Our systematic review and meta-analysis support the hypothesis that baseline prolonged PR interval is a predictor of all-cause mortality, heart failure hospitalization, and composite outcome in CRT patients.


Resumo Fundamento: Estudos recentes sugerem que intervalo PR basal prolongado está associado a prognóstico ruim para a terapia de ressincronização cardíaca (TRC). No entanto, nunca foram feitas uma revisão sistemática e meta-análise da literatura. Objetivo: Avaliar a associação entre intervalo PR basal prolongado e resultados adversos da TRC por meio de uma revisão sistemática e meta-análise da literatura. Métodos: Pesquisamos de forma abrangente os bancos de dados MEDLINE e EMBASE, desde o início até março de 2017. Os estudos incluídos eram de coorte prospectivos ou retrospectivos que comparavam mortalidade por todas as causas, hospitalização por insuficiência cardíaca e desfecho composto por TRC com PR basal prolongado (> 200 ms) versus intervalo PR normal. Os dados de cada estudo foram combinados pelo modelo de efeitos aleatórios, variância genérica inversa de DerSimonian e Laird para calcular as razões de risco e os intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Foram incluídos seis estudos de janeiro de 1991 a maio de 2017 nesta metanálise. A taxa de mortalidade por todas as causas foi mencionada em quatro estudos envolvendo 17.432 intervalos PR normais e 4.278 prolongados. Hospitalização por insuficiência cardíaca foi abordada em dois estudos envolvendo 16.152 PR normais e 3.031 prolongados. Desfecho composto esteve presente em quatro estudos com 17.001 PR normais e 3.866 prolongadas. Intervalo PR prolongado foi associado a risco aumentado de mortalidade por todas as causas (razão de risco agrupado = 1,34, IC95%: 1,08-1,67, p < 0,01, I2= 57,0%), hospitalização por insuficiência cardíaca (razão de risco agrupado = 1,30, 95 % de IC95%: 1,16-1,45, p < 0,01, I2= 6,6%) e desfecho composto (razão de risco agrupado = 1,21, IC95%: 1,13-1,30, p < 0,01, I2= 0%). Conclusões: Nossa revisão sistemática e metanálise suportam a hipótese de que o intervalo PR basal prolongado é um preditor de mortalidade por todas as causas, hospitalização por insuficiência cardíaca e desfecho composto em pacientes submetidos à TRC.


Assuntos
Humanos , Bloqueio Atrioventricular/diagnóstico , Terapia de Ressincronização Cardíaca/métodos , Insuficiência Cardíaca/terapia , Prognóstico , Resultado do Tratamento , Medição de Risco , Eletrocardiografia , Bloqueio Atrioventricular/terapia , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Hospitalização/estatística & dados numéricos
14.
Arq. bras. cardiol ; 107(6): 557-567, Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838666

RESUMO

Abstract Background: Heart failure (HF) is a highly prevalent syndrome. Although the long-term prognostic factors have been identified in chronic HF, this information is scarcer with respect to patients with acute HF. despite available data in the literature on long-term prognostic factors in chronic HF, data on acute HF patients are more scarce. Objectives: To develop a predictor of unfavorable prognostic events in patients hospitalized for acute HF syndromes, and to characterize a group at higher risk regarding their clinical characteristics, treatment and outcomes. Methods: cohort study of 600 patients admitted for acute HF, defined according to the European Society of Cardiology criteria. Primary endpoint for score derivation was defined as all-cause mortality and / or rehospitalization for HF at 12 months. For score validation, the following endpoints were used: all-cause mortality and / or readmission for HF at 6, 12 and 24 months. The exclusion criteria were: high output HF; patients with acute myocardial infraction, acute myocarditis, infectious endocarditis, pulmonary infection, pulmonary artery hypertension and severe mitral stenosis. Results: 505 patients were included, and prognostic predicting factors at 12 months were identified. One or two points were assigned according to the odds ratio (OR) obtained (p < 0.05). After the total score value was determined, a 4-point cut-off was determined for each ROC curve at 12 months. Two groups were formed according to the number of points, group A < 4 points, and group B = 4 points. Group B was composed of older patients, with higher number of comorbidities and predictors of the combined endpoint at 6, 12 and 24 months, as linearly represented in the survival curves (Log rank). Conclusions: This risk score enabled the identification of a group with worse prognosis at 12 months.


Resumo Fundamento: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome de elevada prevalência. Apesar de existir na literatura informação relativa aos fatores prognósticos a longo prazo na IC crônica, esta é mais escassa no que diz respeito aos pacientes com IC aguda. Objetivos: Desenvolver um score preditor de eventos prognósticos desfavoráveis em doentes admitidos com síndromes de IC aguda e caracterizar um grupo de maior risco quanto às suas características clínicas, terapêutica e resultados. Métodos: Estudo de coorte de 600 doentes internados com IC aguda, definida de acordo com os critérios da Sociedade Europeia de Cardiologia. O endpoint primário para a derivação do score foi definido como mortalidade de qualquer causa e/ou reinternação por IC aos 12 meses. Para a validação do score, foram utilizados como endpoints: mortalidade de qualquer causa e/ou reinternação por IC aos 6, 12 e 24 meses. Os critérios de exclusão foram: IC de alto débito, pacientes com infarto agudo do miocárdio, miocardite aguda, endocardite infeciosa, infeção pulmonar, hipertensão arterial pulmonar e estenose mitral grave. Resultados: Foram incluídos 505 doentes e identificados preditores prognósticos aos 12 meses. Atribuíram-se 1 ou 2 pontos (p.) de acordo com os odds ratio (OR) obtidos (p < 0,05). Após a determinação do valor de score total, foi estabelecido um cut-off de 4 pontos por curva ROC. Constituíram-se 2 grupos de acordo com a pontuação, grupo A < 4 p. versus grupo B = 4 p. O grupo B era constituído por idosos, com maior número de comorbidades e preditor de endpoint combinado aos 6, 12 e 24 meses traduzido linearmente nas curvas de sobrevida (Log rank). Conclusões: Este score de risco permitiu identificar um grupo com pior prognóstico aos 12 meses.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Medição de Risco/métodos , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Readmissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Prognóstico , Fatores de Tempo , Ecocardiografia , Sistema de Registros , Fatores Sexuais , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade , Fatores Etários , Estatísticas não Paramétricas , Determinação de Ponto Final , Estimativa de Kaplan-Meier , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Insuficiência Cardíaca/terapia
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